sexta-feira, 19 de junho de 2009

Léo and Me, Ultimo Post!



Vamos lá!

Faz muito tempo que não crio coragem de escrever, fico tão desanimado, tão estranho me sentindo tão pra baixo que não tenho nenhum impulso em sentar-me no computador e por todos os meus pensamentos, duvidas medos e acontecimentos em pauta.
Só que hoje foi um dia daqueles, quer dizer ontem foi, já que ainda são 08:16 da manhã e já faz algumas horas que estou acordado, a toa, pensando em milhões de coisas extremamente descartáveis, e sem nexo algum.

Mas vamos a história que vocês tanto esperam.

Léo and Me

Foi super normal a minha definitiva saída de casa, aos poucos fui levando as coisas, e quando fui ver, já estava em um quitinete mais que minúsculo em Copacabana, não tinha móveis, ou amigos, sequer um cachorro vagabundo com quem dividir a pouca comida que me restava, estava cheio de pensamentos, os sonhos cada vez mais acumulados dentro da bolha que era minha mente.
Meu celular estava cortado e só recebia ligações, me sentia como um senhor cheio de décadas nas costas, mesmo tendo apenas as minhas duas somadas a dois longos anos. Olhei para a minúscula cozinha, estava sentado no chão, arrumando meus livros, e tentando retirar as coisas da mala, o pacote da “casa” já vinha com uma cama de solteiro ( até por que quem conseguisse por uma cama de casal ali dentro, com certeza poderia se candidatar a vaga de gênio da lâmpada, até por que aquele do Aladim já deve ter morrido mesmo.)
Arrumei os livros em uma prateleira de madeira que ficava em cima da cama, as roupas ficaram dentro da cômoda velha, e se vocês estiverem pensando que esse buraco é muito inferior para um bairro como Copacabana, pode ter certeza, existem bem piores. Fiquei tentando fazer alguma coisa pra me distrair, mas não encontrava nada, realmente nada pra fazer, fui até uma banca de jornal e comprei um novo chip, aquilo era meio que um símbolo, quando quebrei o antigo, senti que minha vida morria ali, pode até ser uma metáfora um pouco exagerada, e alguns vão dizer que é o cumulo da futilidade deixar a vida dentro de algo tão minúsculo, mas se formos perceber, tudo o que precisamos (Quase Tudo!) cabe dentro daquela minúscula partícula chave da tecnologia GSM.
Perdi todos os meus contatos, as músicas, as fotos e todos os outros deliciosos prazeres que a tecnologia exacerbada nos proporciona. Mas com certeza e graças a deus, toda essa parafernália ainda não conseguiu vencer a durabilidade que tem nossa memória, já que dali seria impossível apagar qualquer coisa ( salvo a amnésia alcoólica, o Mal de Alzehimer e outras patologias que não conheço), e foi assim, fazendo uma pesquisa dentro de minha caixa preta ( estou ouvindo muito essa palavra em decorrência do terrível acidente com o avião da Air France, força para as famílias, e fé em deus!), procurei bastante, mexi em todos os arquivos, alguns neurônios atrevidos tentavam impedir meu percurso, eles eram pegajosos, e ficavam tentando desviar minha atenção, mas eu consegui vence-los, e dentro de uma caixa empoeirada consegui encontrar o que tanto caçava, um numero de telefone, oito dígitos estavam ali, um ao lado do outro em uma fila indiana na horizontal, disquei rapidamente.

- Alô.
- Alô. Digo?
- Isso ai Léo, como vai?
- Bem cara, e você?
- Bem também.
Um silencio desses intermináveis pairou...
- Onde ‘cê’ ta morando?
- Na Barão da torre.
- Hum...
- Seu pai me ligou hoje.
- Sério, e o que ele queria?
- Perguntou como eu tava, e se sabia alguma coisa sobre você.
- É ainda não tive coragem de falar que sai de casa e estou em um quitinete aqui em Copacabana.
- Hum... Mas por que você saiu de lá cara?
- Ué, de qualquer forma isso ia acontecer apenas antecipei as coisas.
- É, mas isso só acontece quando a pessoa já tem estabilidade ai sim é natural.
- Será que você ainda não percebeu que tudo o que ocorre na minha vida não é natural, que naturalidade é algo que eu só ouço falar?!
- Você que cria isso, essas coisas, esses problemas, esses abismos.
- Às vezes eu me pergunto por que eu ainda ligo pra você muleque!
- Por que todos precisamos ouvir umas verdades as vezes, ah e por que você me ama né... Hehehe.
- Aff’z Léo... Risos em conjunto.
- Me dá o endereço ai que dou uma passa rápida ai.
- Passada rápida? Por quê?
- Por que vou sair com a Luana hoje.




No dia 12 de abril eu e Léo definitivamente terminamos, não houve lágrimas, brigas ou discussões dessas de novela, acabou de uma forma lenta e fria, como a ultima noite em que passamos em Santa Catarina depois do carnaval.
Ele foi pra casa, eu fiquei na minha, depois de um tempo fui enjoando de tudo, das paredes, da cor da casa, da cara da Claudia, das brincadeiras e dos lápis de cor da Julia, do mal humor do meu pai, do bom humor do meu pai, das notas duas notas de 20 que ele me dava nos fins de semana, do meu perfil original e fake do Orkut, enjoei das comunidades, do meu computador em geral, fiquei estressado com minhas camisetas, e com esses músculos bizarros, não, não pensei em suicídio mais uma vez ( na verdade não com tanta intensidade, hehehe – Ta brincadeira -) estava simplesmente em uma fase de transição.

Aos poucos fui juntando as economias, as moedas que se encontravam nas janelas, as migalhas de pão ( kkkk nem tanto...) e fui saindo, saindo, saindo, levando mudas de roupa, dormindo algumas noites fora, até que sai definitivamente, ainda não me libertei totalmente do meu pai, é bem verdade que os depósitos em minha conta ainda permanecem, e acho que ele vai fazer isso até quando se for, não reclamo e nem sou tão orgulhoso ( e idiota) a ponto de recusar...

Mas isso tudo o que houve todas essas coisas, foram me tornando alguém mais forte, alguém mais frágil, continuo oscilando entre dois extremos, mas acho que isso tudo vai me tornar alguém daqui alguns anos, não sei se “Um merda na vida” ou talvez “Um cara de respeito“, isso só vai depender de mim, e de vocês, vai que eu deixe de ser preguiçoso e me torne um escritor do caramba...
Mas o que estou tentando dizer e não consigo, talvez por ser um profissional “enchedor” de lingüiças ( reforma ortográfica, desculpe-me, mas eu amo a trema quase nunca a uso, ficava super feliz em faze-lo, e vocês não vão me roubar essa sensação de felicidade, não mesmo!) E novamente o que tento dizer, é que terminei o relacionamento que me impulsionou a escrever este Blog, que me fez tão feliz durante todo este tempo, que me estabilizou e que retardou meu processo de loucura que se arrastava desde a infância, acho que por muito tempo pus tudo o que idealizava nas costas do Léo, todos os meus medos estavam ali, eu decididamente amava aquele muleque, e não vou dizer que ainda o amo por que isso não é verdade, sinto saudade, sinto falta das conversas, talvez até dos beijos é verdade, mas minha barriga não dói tanto quando o vejo, minhas pernas não tremem mais e não consigo ficar horas acordado esperando que ele me ligue, ou simplesmente pensando nos momentos em que ficávamos a toa pensando em como seria bom se tudo isso durasse pra sempre, infelizmente não dura.





Desliguei o telefone e fui até o quitinete, ainda não conseguia chamar aquilo de lar, tentei dar uma arrumada geral, sei lá, deixar um pouco mais de espaço pra que pelo menos o Léo entrasse e pudesse sentar sem esbarrar nas roupas, ou sofrer de asfixia repentina.

Fui até a cozinha e realmente seria impossível fazer qualquer tipo de comida ali, mas depois pensei o porquê de fazer comida, afinal pessoas que fazem uma visita rápida não devem ter o intuito de comer qualquer coisa.

Uns 30 minutos depois ele chegou, uma blusa gola pólo listrada, uma calça jeans escura, um tênis Nike ( Propaganda. A Nike está me pagando um bom dinheiro, hehehe), rasteiro com um cadarço laranja, um sorriso no rosto, um perfume que eu não conhecia, com certeza algum novo, amadeirado, só não posso dizer as notas com maestria, meu nariz é avantajado mas não foi tão adestrado assim.
Um sorriso no rosto, os cabelos arrepiados e com uma fina camada de gel ( nossa que gay isso “Fina camada de gel, kkkk). Demos um abraço apertado, e depois como se tivéssemos tomado um choque, ou talvez por sabermos que aquilo não daria certo de forma alguma nos largamos.

Ele sentou-se na cama, mas depois levantou e tirou dois pares de meia que repousavam sonolentamente em baixo de suas nádegas, eu ri sem graça, ele riu com vontade.

- Então é aqui que você está morando.
- É, por enquanto ( me apressei em dizer...)
E ele percebeu que estava incomodado, e talvez por isso continuou.
- Mas esse lugar é horrível Rodrigo.
- É eu sei, não precisa ficar me lembrando.
- Não, só uma pessoa que não pensa trocaria todo aquele conforto por isso aqui.
- Aff, eu até gosto, do assoalho, isso, eu acho super 10 isso aqui.
- Rodrigo, isso é uma cerâmica qualquer.
- É, mas até uma cerâmica qualquer, no lugar certo e... Na hora certa pode ser um piso super legal. Não vê o George Bush, ele era só um calhorda texano feio e com uma cabeça e orelhas daquele tamanho, um tirano louco e medieval, mas ele virou presidente, mas ele era o George Bush, mas ainda assim, mesmo sendo ele, estava lá, presente em todas as matérias, e presente em todo o mundo, essa cerâmica também é assim...

- É, mas George Bush não foi considerado legal...
-...Não?
- Não Rodrigo!
- Então foi o Obama, isso, o Obama...
- ...Você continua viajando né...
-... Não mais, estou um pouco sem dinheiro, sabe, mas juro que vou à Argentina!

Risos.

- Não agora é sério, o que você pensa em fazer da sua vida?
- Ainda não decidi Léo, mas dentro de mim, eu sempre soube que era nômade, em outras vidas eu andava por desertos com meu povo, tínhamos poucos animais, pois éramos pobres, e éramos nômades, e tínhamos pouca comida e não podíamos dividir o que tínhamos com camelos. E vagávamos por cidade em cidade, fazendo acampamento, usava trapos parecidos com estes que estão na mala a sua frente, eu seguia pelos vales com meus amigos nômades, o incesto comia solto, não na minha família, pois tínhamos valores, eu meu pai minha mãe, e a Julia, a Claudia não existia, e minha mãe teve a Julia do próprio ventre, nós quatro não gostávamos dessas safadezas, mas meu tio era pai de uma sobrinha, uma coisa bem louca, tirando isso, ficávamos felizes em sempre chegarmos bem em outro ambiente...

-... Para de falar, eu to falando sério seu louco, o que você vai fazer agora depois que essa euforia de menino rebelde passar? Voltar pra casa?
- Não nem pensar!
- Então?
- Então não sei, eu sei que vou fazer alguma coisa, mas até agora não sei o que, mas isso é bom se levarmos em consideração que todos vamos morrer, mesmo sem saber o dia, se soubesse seria muito ruim, é igual o meu caso...
- Você nunca pensou em crescer?
- Sim já pensei, mas desisti quando vi como são feios peitos no abdômen, sem contar que barba incomoda pra cacete!
- Já vi que não dá pra conversar com você!
- E verdade, me beija logo e ta tudo certo!
Muitos risos, um biscoito Trakinas compartilhado, ( quem disse que visitas rápidas não dão fome?) uma ligação, uns risinhos insuportáveis, palavras melosas, despedida sem abraço, mas com um aperto de mão, a promessa de voltar depois, “Não hoje não Rodrigo!” Os dias passando, eu enlouquecendo, indo a praia três vezes ao dia, amando o sol, a areia, as pessoas, o camarão vendido sem higiene alguma, as latinhas de cerveja se amontoando a meu lado enquanto olhava o mar, a pele descascando, milhões de espinhas, os amigos novos, o consumo de maconha, no inicio a tosse, depois a normalidade, a calmaria, o dinheiro gasto com isso, a decepção comigo mesmo depois que o efeito passava, o medo de ficar sozinho, uma saudade interminável do Fred, meu Fred, que só aparecia em sonhos, correndo como uma bola de pelo, minha mãe segurando o Fred no colo e dizendo pra eu conhecer o mundo aos poucos, usava uma roupa branca, os cabelos presos em um coque, um olhar que as vezes estava sereno e outras repreensivo, vinha em meus sonhos quase que sempre, as vezes nada dizia, só olhava com os grandes olhos castanhos.
Fiquei assim por um mês, morando no quitinete, escrevendo em cadernos velhos, barbudo, sem graça, nada de baladas, nada de amigos antigos, o Léo vi umas duas vezes, uma vez no arpoador, na nossa pedra junto com a então namorada, feliz, sorrindo, alegre e super gato, a menina abraçada a ele, usando seu casaco azul de capus, ele me viu, fingiu não ter visto, eu estava com os amigos maconheiros, ele fez uma puta cara de decepção, no outro dia, foi até o quitinete, me acordou esmurrando a porta, eram 16 da tarde, eu estava dormindo e cansado, e ainda meio bêbado, era um domingo, o sol entrava pela fresta da janela, o cheiro de bebida e roupa embolada estava insuportável, abri a porta ele entrou, não lembro a roupa que usava mas lembro da mesma expressão que havia visto na noite anterior, uma cara do tipo “quem é você?”

Levantei metade de meu corpo e minha cabeça começou a doer, ele saiu do quitinete, eu fui até o banheiro coletivo, tomei um banho, escovei os dentes, quando voltei ele estava lá, com uma coca de dois litros no chão, um pacote de guardanapos e copos descartáveis, um saco com pão francês e mortadela.

Comemos em silencio, não trocamos uma única palavra, depois de colocar os copos em uma sacola plástica, me olhou, dessa vez com pena, eu sentado na cama, olhando uma revista Quem, ele olhando pro chão, os braços sobre as pernas.

- Você acha que está certo o que está fazendo com sua vida Rodrigo?
- É...
- FALA NORMAL COMO UMA PESSOA NORMAL, COMO A PESSOA QUE EU SEI QUE VOCÊ É, SEJA HOMEM, E ME DIGA A VERDADE PORRA, VOCÊ ACHA QUE ESSA MERDA QUE VOCÊ TÁ FAZENDO COM A SUA VIDA TÁ CERTO?
Ele havia começado a gritar e a cuspir, e eu encolhido, no canto da cama.
- Não, léo, calma cara, eu...
- VOCÊ NADA, CARALHO CARA, VOCÊ É UM CARA INTELIGENTE, TÁ VIVENDO COMO UM IDIOTA, RETARDADO, SEI LÁ...
- Só não esqueça que isso é um quitinete e que se você continuar com esses gritos alguém chama a policia e ai sim eu to ferrado...
Foi uma piada, mas ninguém riu.
- TÁ, QUE SE DANE, FALA.
- Não, eu não acho certo, mas você quer que eu faça o que?
- Eu quero que você vire homem, que você deixe de ser esse muleque, que você ta sendo entendeu? Você pensa que eu e seu pai vamos viver pra sempre? Não digo nem eu, por que daqui a pouco ( lagrimas ) daqui a pouco eu me caso e tenho uma vida, uma vida que um dia eu pensei em ter com você, MAS VOCÊ COMO SEMPRE ESTRAGA TUDO...

Silencio e muitas lágrimas...

- Daqui alguns dias eu me caso, e não vou mais vir aqui ou em qualquer outro lugar te socorrer por que você fez alguma nova besteira. Será que você não pensa?

Eu já estava em prantos há muito tempo, tentei encostar-se às costas do Léo, mas ele se levantou, e ficou com a mão no rosto encostado na parede, alguns murros depois ele saiu batendo a porta.

Olhei-me no espelho e tive nojo...

Os dias se passaram, estava melhor, decidi ir visitar meu pai.

Cheguei em casa e como é bom sentir um cheiro de casa limpa, um chão limpo, um sofá limpo, almofadas, paninhos, flores, cheiro de comida, enfim, uma casa...

A Claudia me deu um sorriso daqueles, era domingo, meu pai fazia um churrasco no quintal, a Julia se divertia em uma mini piscina, um cachorrinho branco e magricelo, um Puddle, fazia a festa com ossinhos de borracha prensada.

Meu pai me deu um abraço forte e voltou a beber a latinha de cerveja e a espetar as carnes lingüiças (Trema I LOVE YOU) and asas que estavam na churrasqueira.

Brinquei um pouco com a Julia, que estava realmente feliz em me ver, toda a hora andava molhada pela sala, e ia até seu quarto pegar algum bichinho do MC Donald’s, sabe aqueles brindes do MC Lanche feliz, o pior sanduíche do mundo, que as crianças só comem por causa do brinde, ou suas bonecas e mandar eu levar pra casa.

Claudia conversou um pouco comigo, e insistiu muito para que eu bebesse umas cervejas com ela e com meu pai, que me fazia milhões de perguntas de como era morar sozinho e se eu estava gostando da experiência.

Almocei com eles, mas com certeza foi aquele salpicão cheio de maionese presunto batata palha e peito de frango que me fez mal no outro dia.


Fui até meu antigo quarto, que tirando os livros permanecia igual, olhei o computador, não tinha nada demais, peguei minha correspondência, e no fim da tarde fui embora.


Entrei em uma Lan House, olhei meu orkut, e vi que tinha um recado de uma prima que mora em Pernambuco, entrei no MSN e ela estava On Line, conversamos sobre milhões de coisas, até que ela começou a me contar da monotonia que continuava a cidade, eu já havia ido a Bom Jardim duas vezes, e até tinha uma paquerinha não iniciada, ali, conversamos tanto que decidi alguma coisa em minha vida, decidi largar tudo o que não tinha e tentar a vida em uma cidade com pouquíssimos habitantes, milhões de fofocas, meu estilo tão diferente dos demais...


Em uma semana resolvi tudo, meu pai ficou feliz, ia ficar com minha avó e ele novamente teria controle sobre meus passos, me olhou dentro dos olhos, me levou ao aeroporto, eu chorei, Claudia chorou, Julia chorou, e meu pai, bem “Homem não chora né?!”

Três horas depois eu repousava no aeroporto dos Guararapes( isso repousava, o vôo chegou 25 minutos antes e tive que sentar e esperar...), minha avó só apareceu 45 minutos após minha aterrisagem, tomei alguns cappuccinos, horríveis por sinal, eu havia errado mão no açúcar, até que ela surgiu, junto com um cara sem educação, que não falava comigo, e ainda por cima ligou um som bem alto e eu e minha avó que não escuta quase nada não podíamos conversar, o cara mora na cidade e minha avó o chamou pra ir me buscar ( é claro que tive que pagar 20 da gasolina e 30 por terem ido me buscar).

Cheguei a Bom Jardim e estava louco pra rever a tal paixonite aguda.

É uma outra história vocês querem ouvir?

A cidade como já disse é minúscula, bem pequena mesmo, algo que nem se imaginando algo minúsculo dá pra descrever o tamanho real da tal cidade.
Minha avó mora em uma ladeira, uma ladeira imensa, o nome do “bairro” é Nova Descoberta, mas para os mais íntimos ( em um lugar tão ‘grande’ todos são íntimos) ali é a Coréia.

Foi no ano de 2006 após não entrar na faculdade que decidi vir para PE com a idéia de tentar roubar vagas dos Pernambucanos, já que eles fazem isso aos montes com os Paulistas e os Cariocas, uma tentativa frustrada, diga-se de passagem, fui bem mal no vestibular...
Enfim, cheguei a Bom Jardim e não conhecia literalmente ninguém, salvo minha avó, e uma tia, que morou um tempo no Rio, de resto éramos todos um bando de estranhos, eles falavam português, isso é verdade, mas eu não entendia um terço do que eles tentavam me dizer e eu ficava nessa de querer saber as palavras e ria e eles riam de mim também, na verdade ‘mangavam’ mais de mim do que eu deles, é por que desde pequeno nunca soube me defender sozinho, sempre precisei de ‘patotinha’ sempre precisei de três ou quatro muleques atrás de mim pra me sentir o rei, isso é ruim? Eu adorava...
Então por eles estarem em um número maior, sempre me zoavam e eu quieto, os ouvindo rindo de mim, mas sabendo de que deveria ser o contrário, já que “Paitão” nunca vai ser patrão e que “Potcha” está muito longe de ser Porta...

Assim que cheguei, como disse não conhecia ninguém, então a única coisa que me restava para não perder toda a sociabilidade que possuía era ler, descobri rapidamente onde ficava a biblioteca publica da cidade e fiquei bastante amigo da bibliotecária, ela não era muito de conversar, e tinha um certo medo de mim, acho que por que os jovens não freqüentavam muito aquele lugar, e talvez por eu gostar de ler revistas velhas, a mulher não falava comigo e relutou bastante em fazer um cartão de sócio pra mim, acho que em seus desejos mais profundos, ela tinha a idéia que eu seria apenas um turista chato que em breve iria embora, mas depois que fiz o cartão, ela não fez uma cara animadora.

Ia e voltava da biblioteca, às vezes mais de uma vez por dia, passava pelas pessoas com a cabeça baixa, cantando musicas mentalmente e as sibilando imperceptivelmente, aos poucos comecei a dar uma volta na cidade na parte da noite, passei por um grupo de pessoas que dançavam alegremente sem musica alguma, passos ritmados um menino na frente ensinando, o mês era Maio, e os jovens (estranho falar isso, os jovens, afinal de contas eu sou um jovem né.) estavam ensaiando a quadrilha junina...

Como disse eles dançavam sem som, é eles não tinham um, comecei a fazer amizade, a emprestar meu microsystem, e ficar trocando os cd’s a dar pause e play quando o cara que ensaiava pedia, comecei a decorar os passos, e não foi estranho quando estava lá dançando também.

Fiz amizade com uma menina, conheci uma prima que era quase da minha idade e que é uma das pessoas mais maravilhosas que conheço no mundo, ficamos bem amigos, mas voltando a falar da amiga que conheci, ela um dia me convidou pra ir a uma feira de ciências, à noite.

Concordei e quando deu a hora ela passou pra me chamar, achei legal, figuras coladas em cartolina, grupos de alunos fazendo performances, jogos, e todas essas coisas educativas, o tema da feira não poderia ser outro, Copa do Mundo, andando pelos estandes, eu o vejo.
Não tão alto e nem baixo, cabelo curto cortado à máquina, poucos músculos, um nariz engraçado, corpo legal, sorriso franco, havaianas branco, bermuda preta e camiseta branca.

Olhou-me um pouco, eu olhei também, mas desviei o olhar. Trocamos algumas palavras quando minha amiga foi cumprimentá-lo. Nada de mais, achei estranha a forma insistente em que me olhava, mas não estava a fim de pensar naquilo.
Voltei pra casa, e fui dormir.
As manhãs em Bom Jardim são quase sempre entediantes não que as tardes não sejam, mas as manhãs têm algo especial, talvez pela sonolência, ou alguma coisa com os astros e a posição do sol possa explicar melhor, não sei, só sei que aquela manhã estava um pouco diferente, bem mais irritante e monótona do que de costume. A casa as minha avó é bem antiga, tem aquela cara de casa da vovó entende? Morávamos eu, ela e um tio, que não casou, a não ser com a bebida, essa sim era sua esposa ideal, minha avó dormia em um quarto ao lado do meu, a lâmpada era comunitária, já que o telhado era bem alro, e as paredes não iam até o teto, se eu quisesse ler a noite,. Não poderia, já que acendendo a luz de meu quarto, automaticamente acenderia a luz do quarto da minha avó... Mas aquela manhã realmente estava terrível, levantei, e fui dar uma olhada no tempo, um sol irritante, eu sei que milhões de pessoas jamais usaria o adjetivo irritante para descrever o sol, mas pra mim, quase sempre o sol é irritante, a não ser quando ele vem acompanhado de um frio maravilhoso, um par de óculos escuros magnífico, e uma câmera fotográfica com milhões de mega pixels, a um cabelo arrumado e uma boa companhia ao lado auxiliam bastante...

Mas uma vez voltando aquela manhã, decidi sentar um pouco no muito?! Hã? Como assim? Bem, O quintal da minha avó é bem grande na parte de trás ( por favor, isso não é nenhum trocadilho maldoso), tem até uma piscina ( parece um tanque, é verdade.), e tem algumas arvores, tem uma área verde, é bem grande mesmo, daí tem o tal muro que faz divisa com um terreno de um senhor que cuida de cavalos e de outros animais, só sei que nesse dia, nesse famigerado dia eu resolvi subir no tal muro e ficar sentado lá pensando na vida pensando nas coisas, pensando no mundo, enfim, nada mais confortável pra mim naquela altura da vida e no meio de milhões de pensamentos estar em cima do muro não é mesmo?

Sentar tudo bem, mas eu resolvi andar pelo muro, que era baixo, e se caso eu caísse tinha a grama lá pra amortecer a queda e não deixar que eu quebrasse qualquer músculo das nádegas estou eu caminhando, quando escuto.
- Cuidado pra não cair hein...
- Plaft!
É eu havia caído.
- Que boca hein.
Disse eu de um lado do muro.
- Machucou?
Disse ele do outro lado do muro.
- Não.
Disse eu subindo no muro.
- A ta beleza.
Disse ele olhando pra cima, já que eu novamente estava sentado no muro.
Quando olhei, era o mesmo carinha do dia da Feira de Ciências, o mesmo sorriso e os mesmos olhos, dava pra perceber que era um cara contido e tímido ao extremo, eu como sempre falante e cheio de piadas retiradas de seriados americanos, ele extremamente caipira e sem referencia alguma da cultura pop que eu tanto venerava, não entendia as piadas ou as tiradas sarcásticas, e naquele momento eu amava isso.

- Prazer. Me chamo Rodrigo, mas pode me chamar de Digo.
- Hum, oi, me chamo Lucas.

Foi basicamente essa nossa conversa, não me perguntou nada sobre mim, mas eu queria perguntar milhões de coisas sobre ele.

O tempo passava, e eu continuava ali, indo mais vezes ao dia, pra trás da casa da minha avó, e tentando ao máximo fazer amizade, até que as coisas foram conspirando a meu favor, quase sempre eu ia levar lavagem da semana para o curral que tem no quintal só pai dele começamos a ficar amigos, ele me chama lá em casa pra ajuda-lo com os animais, antes disso eu tinha medo de todo e qualquer animal, que não fizesse “au, au”, acabei, aprendendo a cortar capim, e também, a pentear crina, e a limpar chiqueiro, e até mesmo a ordenhar vaca ( mas leite nem pensar, não bebo aquilo nem pensar, nem fervido, amo a palavra “Industrializado”.

Ficamos muito amigos, de nos vermos três a quatro vezes por dia, ele me contava as coisas, me dizia que seu pai era um tirano e realmente era, ficávamos horas conversando sobre tudo.

Mas eu percebia que essa conversa toda só acontecia quando calhava de estarmos sozinhos, nunca em conjunto, nunca com mais alguém, quando acontecia, ele sempre ficava ora mudo, ora monossilábico, aos poucos fui percebendo isso, e um monte de outras coisas, como por exemplo, os olhares, as mãos pausadas as costas, as vezes seguidas que ia lá em casa, as vezes pra dizer algo que eu já sabia ou pra não dizer nada.


Fiquei na cidade por três meses, e nesse meio tempo precisava fazer algo pra conseguir dinheiro, decidi dar aulas de reforço pra criançada, era uma galerinha muito gente boa, que me deixava de cabelos brancos, mas que eu gosto bastante, até hoje falo com todos, e sempre que posso dou alguma coisa, e o lucas sempre ia lá, dar uma passada.


Ficamos tão amigos,q eu as pessoas começaram a comentar, não a comentar pouco, e sim muito, cidade pequena já viu né, as fofoquinhas começaram a surgir, e eu realmente não estava preparado pra aquilo, até fofocas internas tipo dentro da própria família existia. Até que em um sábado, no dia 19 de agosto de 2006 decidi sumir dali, disse tudo pro Lucas tudo o que diziam, eu sei que ele já sabia, mas pra me poupar talvez, não me disse nada, disse as coisas que diziam e todas as insinuações que faziam, ele só olhava pra baixo, me chamou pra ir até o pai dele, e uns quinze minutos depois me pediu pra ir embora.

Na quarta feira eu fui embora.


...



Voltei pro Rio, e a minha fixação pelo Léo também, deve estar todo mundo pensando que eu sou um verdadeiro cachorro, ou não sei mais do que devem estar me chamando, mas sei lá, já viu essas idas e vindas que ocorrem em milhões de filmes e novelas? Emtão, nessa época, não existia nada de tão concreto entre mim e o léo, ele ainda era o amigo hétero e fofo que todo carinha na minha ( ou seria na nossa?!) situação gostaria de ter.

Em maio de 2007 a GOL ( Propaganda. Linhas Aéreas Inteligentes) estava com uma promoção de 50,00 R$ por trecho, consegui comprar e fui passar 15 dias, na terrinha novamente, fui com o intuito de ver o Lucas e quem sabe rolar algo.

Cheguei a galerinha fez uma festinha de recepção, ele apareceu, ao invés de vir falar comigo, deu um beijo na namorada e ai sim apertou minha mão friamente.

Os 15 dias passaram rapidamente, voltei pra casa, e aconteceu tudo isso que relatei no Blog até aqui.




Dias atuais. Estou aqui novamente, o Lucas não fala comigo, e eu necessariamente acho isso ótimo, não sei o que um dia eu vi nesse carinha, estranho, sem graça, braços magros e um nariz, que Nossa....! ( Não isso, não são criticas de quem ainda gosta, são apenas criticas, ou você acha que um critico de restaurante quando critica alguma prato está criticando duramente por que gostou? Não mesmo né, ah, e só pra falar, minhas metáforas estão comestíveis, por que estou com Fome Ok?! Hehehe!)


Gente depois posto mais, prometo que não sumo mais, prometo que amo vocês ( eu sei não é pra tanto, é verdade que não é um amor de mãe, ou de namorado, ou qualquer outro amor que de tanto amor, ganhou uma data especial no ano, onde sem compra presentes, doces flores, e até chocolates [metáfora comestível, fome], mas é uma mor), prometo que venho com freqüência!


Comentem! Sei que ficou um Mega Post, mas leiam. Divirtam-se...

Lux cadê você?


Claudia Minha Médica, Saudades!

Julio, amigo do peito e esse coração?!


Garota ainda está magoada?
Aline, quero mais surpresas, como seu ultimo post! A gente ainda vai mochilar muito por este Brasil amiga!


Todos os outros leitores.. Obrigado!!!!!!!!!!!!!!!!

21 comentários:

  1. Rodrigo,Acompanho seu blog desde do começo só que nunca tive coragem de postar...
    Obrigado por essa força que você me da,mesmo que indiretamente...Já chorei litros lendo suas "atualizações" enfim é/era só isso!
    Boa Sorte e vê se não some!!

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  2. Então rodrigo ,primeira vez que eu comento ^^ quero dizer que ao mesmo tempo que ri com suas piadas nesses texto kkkkkkkkkkkkk tbm fiquei triste mas é isso que um ''autor'' vamos dizer assim... :P faz agente viver né... choramos rimos e é isso ai , quero desejar sorte na sua vida e mesmo que tiver ruim nao pare com essas piadinhas que me matam kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjão pra vc e fica na paz :D ;* e uma dica sabe o lucas?....SE JOGAAA FOI OQUE EU FIZ kkkkkkkkkkkkkkkkk bjão ^^

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  3. Digooo...ah manim...tu é o cara...acho que ja disse isso umas milhões de vezes, e nem me canso de dizer...tu mudou minha vida cara...te amo mlk lokoo
    bom agora eh 00:57 terminei de ler agora...e olha que eu comecei a ler as 00:00...praticamente 1 hora pra ler graças a vc...vc me pedindo uns bagulho pelo msn e eu tentando ler akee kkkkkkkkkk...manoo vc tem q lançar um livrooo...te garanto q vai mudar muita coisa na vida desse povo...
    eu raxoo de rir akee pq eu nun tenho conta nu blogou seja não vai aparecer meu nome aee encima...mais vc sabe q eu sou o unico q te chama de ''manim''...Digoo, felicidades mil pra vc manim s2

    JC

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  4. Meu Deus! Como vc faz pra encontrar tantos caras assim em toda parte que vc vai, já da sorte neh? aew fica dificil ser fiel realmente .. kkkkkk

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  5. Rodrigo queria saber se voce tem interesse em publicar um livro, acho tao interessante sua historia quero muito conversar contigo.
    meu msn rafaelpaulo1@gmail.com meu mande um mensagem que eu retorno a ligação para voce 11 83613867

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  6. Essa sua hist com léo ficou muito enrolada e nao sei ao certo se é verdade.. Você está esquecendo alguns detalhes! Você poderia fazer um livro no estilo 3° travesseiro!

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  7. Pow galera infelizmente no dia 05/07/2009,exatamente ás 22:30,em Recife,perdemos este nosso amigo que tanto nos trouxe alegria,eu o conhecia pessoalmente e suas histórias eram realmente reias com mudanças apenas em nomes...saudades ele deixou,mas aprendi muto com ele e ficará guardado prá sempre em meu coração!!!

    Vai com Deus amigo e que o nosso grandioso papai do céu lhe guarde...saudades eternas!!!

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  8. BOA TARDE, A TODOS , CONVERSEI COM O PAI DO RODRIGO NA TERÇA FEIRA DIA 07/07 E ELE ME DISSE QUE ELE TINHA FALECIDO, MAS TO MEIO CONFUNSO , TENTEI LIGAR NOVAMENTE PARA LA NAO CONSIGO FALAR COM ELE. ELE NAO ENTRA MAS NA NET, ENTAO SINTO INFORMAR QUE PODE SER VERDADE, INFELIZMENTE TO MUITO CHATEADO COM ISSO , POIS ESSE NAO SERIA O ULTIMO POST DELE , ELE JA TAVA COM OUTRO PRONTO PARA PODE PUBLICAR , MAS VOU TENTAR ENTRAR EM CONTATO COM A FAMILIA DELE LA EM PERNAMBUCO, POIS NO RIO FALEI COM A MADRASTA DELE E ELA ME CONFIRMOU . TO FICANDO MUITO PREOCUPADO. SE ALGUEM TIVER NOTICIAS FAVOR AVISAR , POIS O LUX AMIGO DELE TAMBEM ESTA MUITO PREOCUPADO. LEO SE VOCE TIVER LENDO ENTRE EM CONTATO COMIGO rafaelpaulo1@gmail.com cel 011 83613867

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  9. nao sei oque dizer to mutio triste aqui =( sério que ele faleceu? nao pode ser...

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  10. POW GALERA EU MORO PRÓXIMO A CASA DELE,E REALMENTE É VERDADE E HOJE JÁ FAZ UMA SEMANA QUE ELE SE FOI...A IRMÃ DELE AINDA ESTÁ MUITO ABALADA,SE TIVER COMO EU PODER AJUDAR DE ALGUMA MANEIRA É SÓ ME CONTACTAR...VOU DEIXAR O MEU CEL PARA CONTATO.NA REALIDADE TODOS NÓS FICAMOS SEM CHÃO E GOSTARÍAMOS MUITO DE PODER CONTAR PARA ESSE AMIGO(DELE),MAS NÃO SABEMOS COMO,DE QUALQUER FORMA AÍ VAI O MEU Nº21 87295714...ABRAÇOS E FIQUEM COM DEUS!!!

    DAVI.

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  11. Agora qe eu li a historia. Ele morreu mesmo??? Um grande escritor.
    Abraçosss.

    Fabiano boa vista Roraima

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  12. Alguém por favor poderia explicar essa história do Rodrigo?!

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  13. TODOS NÓS QUEREMOS INFORMAÇÕES, OBRIGADO

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  14. PORRA NINGUÉM SE IMPORTA EM PASSAR INFORMAÇÕES E TODOS OS DETALHES, SE ISSO É REALMENTE VERDADE OU O QUE ACONTECEU OU COMO ACONTECEU, EXISTEM MUITOS FÃS DO RODRIGO E DE SUA SAGA, QUEREMOS MUITO QUE ALGUÉM PASSE INFORMAÇÕES, ESTAMOS REALMENTE PREOCUPADOS! CADÊ UM DAQUELES AMIGOS QUE O RODRIGO TINHA, AQUI DO BLOG? NAO TEM NINGUPEM QUE POSSA ESCLARECER AS COISAS? OBRIGADO.

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  15. Nossa que história complicada você tem!
    Gostei muito de acompanhar sua paixonite, tenho uma tbm, mas acho meu caso um pouco mais confuso, gostaria de ter alguem para pedir conslhos.
    Você escreve muito bem, deveria continuar!
    Espero que esteja bem.

    Olha só...tbm tenho(tive) um blog, não atualizo mais, porem o conteúdo é legal, se quiser dar uma olhada...

    humorfatal.blogspot.com

    Beijos

    Att.,
    Érico

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  16. afz to louco querendo saber se essa história é verdade e oque aconteceu com o léo nesses ultimos 4 anos?
    o digo realmente morreu?como?se ñ oque ouve com ele nesses ultimos 4 anos?

    só duvidas e nenhuma resposta...

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  17. sou o anônimo de cima se alguem quiser me contar algo esse é meu email: fernando_yzk@hotmail.com

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  18. Oi. Me apaixonei pela história do Rodrigo, por mais que tenha havido momentos nos quais imaginei ser fake. Eu nunca comentei em blog nenhum, nunca gostei. Mas diante da notícia da morte do Rodrigo, não me contive, e tive de comentar. Afinal, como assim ele morreu? De que?
    Confesso que fiquei muito triste de saber isso após acompanhar a história dele.
    E quanto ao Léo? Que aconteceu com ele?
    Gostaria muito de saber informações.

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. Há 6 ou 7 anos, por volta dos meus 13 ou 14 anos, fui cativado por essa história (inclusive, o nome Davi B. em um comentário acima, era meu fake numa época na qual eu ainda estava me descobrindo e apavorado de ser descoberto).
    Tomei um choque enorme ao saber da morte do Rodrigo. À época o Orkut ainda estava disponível e pude constatar algumas informações: Rodrigo realmente existiu e faleceu em decorrência de um acidente de moto trágico.
    Hoje, aos 20 anos, releio a história e paro pra pensar no que vivi desde que conheci essa trama. Rola uma identificação em determinados pontos, problematizo outros... Mas chorei ainda mais que da primeira vez.
    Eu queria, de verdade, saber o que houve do Leo, depois de todos esses anos... Saber como ele lida com a memória do Rodrigo e do que viveram. Acredito que mais pessoas deveriam conhecer a história deles. Ele tinha um potencial enorme enquanto escritor.
    Saúdo a memória desse cara que sequer pude conhecer.
    Quem queira contactar para discutir a respeito ou fornecer alguma informação sobre, meu e-mail é felipesrdn@gmail.com.

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