sexta-feira, 20 de março de 2009

Léo and Me carnaval e N coisas Fim.


Aquela segunda feira não lembrava em nada o domingo que a antecedeu, é bem verdade que o calor insuportável permanecia, a casa estava quieta, e meu quarto tinha um aspecto sepulcral, mas em mim, e somente em mim, algo gritava em demasia.


Olhei em volta e não reconheci meu quarto, nada do que tinha ali me despertava qualquer sensação familiar, parecia que não me satisfazia mais aquele bando de coisas.


Desci as escadas de madeira calmamente, meu pai e a Cláudia tomavam café em silêncio, um em cada extremidade da mesa de 8 lugares que minha mãe havia feito em um marceneiro que já havia morrido, vira e mexe a Cláudia pensa em vender aquilo que ela chama de “ elefante branco”, e se não fosse por mim, meu pai com certeza já teria permitido que isso acontecesse.


Passei por eles e esbocei um bom dia que não houve resposta, fiquei um tempo olhando a geladeira e pensando, não havia nada que me interessasse, retirei a caixa de leite, peguei uma travessa no armário branco que fica em cima da pia, misturei o leite com o cereal de milho, sentei me na mesa, peguei duas bananas da fruteira que estava no centro do “elefante branco”, fiz minha mistura e peguei o segundo caderno do jornal o globo que se esparramava sobre a mesa.


Eu sentia que era observado por dois pares de olhos, mas ainda assim, não retirei minhas vistas do jornal, que pra dizer a verdade não havia nada de interessante.


Acabei enjoando de fingir que lia algo.



- Ta ok gente, aconteceu alguma coisa?



Disse isso assim, na lata, e se fosse impressão minha e ninguém estavivesse realmente me olhando, no máximo iam pensar que eu estava doido.



- A Vanessa ligou.



Meu pai disse isso, depois retirou os óculos e enxugou as vistas demonstrando cansaço.


Engoli a seco.



- E o que foi que ela disse?


- Queria conversar com você, eu disse que você não estava, e ela acabou conversando comigo...


-... E o que vocês conversaram?


- Na verdade, eu mais ouvi do que falei, eu tava com, humf, eu estava com vergonha.


Minhas mãos começaram a escorregar da colher, o suor que descia de minha testa era frio, minha garganta estava seca, nem todas as colheradas de cereal que ingeria loucamente conseguiam acabar com aquela sensação de cansaço



- Sabe Rodrigo, tudo o que eu menos queria nessa vida era estar tendo essa conversa com você.


- Que conversa pai? Até agora eu não estou entendendo nada do que o senhor está querendo me dizer.



Não pensem que sou falso, ou dissimulado, é óbvio que eu sabia o que viria por ai, mas eu era o que menos queria que meu pai tivesse “essa conversa” comigo.



No meio do meu discurso, um pigarro forte e insistente permanecia.



- Henk, Henk...


- Você fica na sua hein Claudia.


- Quem tem que ficar na sua é você, fazendo seu pai passar vergonha!


- Que vergonha que eu fiz ele passar.


- Que vergonha Rodrigo? Se ainda tem coragem de negar...


Meu pai foi ficando vermelho.


- Você trocou sua namorada por aquele marmanjo...


- Arthur, calma você vai passar mal.



Meu pai sentou-se na cadeira novamente, eu fiquei em pé, chorando feito um idiota, acabei sentando também.



- Cada dia que passa eu não vejo mais isso aqui como casa, e nem o senhor como pai, tem um monte de estranhos aqui...


- A porta da rua é a serventia...


- Você pensa que eu não tenho pra onde ir? Eu nunca pensei que o senhor fosse falar isso, eu não to fazendo mal a ninguém entendeu, mal a ninguém!


- Só a você mesmo, e a todos a sua volta, da mesma forma que você iludiu a Vanessa, você cai iludir o Leonardo! Eu não te entendo.



- Pode ficar com a sua casa, pai, eu to indo nessa!


- Se for não volta!


- Pode deixar!



Olhei pros olhos da Claudia, por um minuto eu vi ternura, pena, arrependimento.



Sai da cozinha com o choro do meu pai nos meus ouvidos, um choro preso, um choro infantil que não combinava em nada com a figura dele, aquilo me bateu uma dor, tão grande, tão intensa, que tudo o que eu queria era abraçá-lo, dizer que o amo.



A Claudia também chorava, de repente todos se tornaram mocinhos, e eu virei um grande vilão...



Entrei naquele quarto e peguei a maioria das minhas coisas, taquei tudo em bolsas e mochilas, em uma hora eu estava descendo as escadas, a sala estava vazia, fui em direção a porta, a Julia veio correndo e se agarrou em minhas pernas, a Cláudia, beio pega-la.



- Rodrigo, esfria essa cabeça.


Eu olhei bem nos olhos dela, que se manteve firme, e continuou o contato visual comigo.



Abri a porta.



- Pela sua irmã, não vai...




Segui meu rumo sem saber pra onde estava indo, sem saber de nada, passei em frente à casa de uma vizinha, que me viu crescer, contei uma versão da história, a minha versão da história, ela pediu que eu deixasse as coisas ali para que eu pudesse esfriar a cabeça.



Agradeci, por seu gesto.



Peguei uma mochila e coloquei algumas peças de roupas, meu destino era não ter destino, eu estava sem rumo, pensei em ir pra casa do Léo, mas ai eu ia alimentar mais os comentários lá de casa, e essa desconfiança certeira, ia aumentar.



Acabei ligando para um amigo que havia tempo que não procurava, sabia que o Ygor estava morando sozinho em Santa Tereza, e sabia que ali eu teria um abrigo pra pelo menos pensar um pouco melhor.




- Alo, Ygor?


- Alô, quem é?


- Sou eu muleque, o Rodrigo.


- Rodrigo, Rodrigo... Digo?


- Isso ai.


- Caralho cara, quanto tempo hein muleque...


- Verdade, cara, antes que você pense que eu só te procuro quando preciso, e já que nesse caso isso é verdade, será que eu poderia ficar uns dias ai na sua casa?


- Hã? Claro, pô, mas o que foi que aconteceu?


- Cara é uma história longa, quando chegar ai eu te conto, pode ser?


- Já é Mané, se sabe o ônibus que pega né?


- Sei sim...


- Então, cara, vai andando até a Petrobrás, depois só pegar o bonde e você, ta aqui!


- Valeu Ygor, brigado cara.



Desliguei o telefone, e fui andando pro ponto de ônibus, o calor como já disse estava insuportável, todo o meu dinheiro se resumia em 63,00 R$, eu até tinha um pouco mais na conta, mas ia ficar lá até que eu resolvesse tudo isso.



Cheguei na casa do Ygor, a sala era bem arejada, tinha uma janela imensa, umas almofadas no chão, um sofá laranja, um gato malhado descansava no gelado piso de madeira, mesmo sendo a casa de um muleque, até que era bem arrumada, e tinha uns panos no sofá que davam um aspecto de “casa da vovó”.



O Ygor atendeu a porta, expliquei tudo pra ele, que disse que eu poderia ficar o tempo que precisasse mas que se passasse de dois meses ele ia me cobrar metade do aluguel, falou isso rindo mas eu sei que era sério e eu sei que era justo.



Depois que o Ygor deu uma saída eu liguei pro Léo.



- Léo?


- Fala filho, tudo bem?


- Nem ta tudo bem Léo...


- O que foi que houve? Onde se ta?


- Cara discuti feio com o meu pai véio, to na casa do Ygor.


- Que Ygor? Ah ta beleza. To indo pra ai.



20 minutos depois ele apareceu, boné preto, bermuda branco, um tênis adiddas com listras pretas, e uma blusa gola pólo amarela.


Aquele abraço apertado, estava sendo uma das coisas que eu mais precisava nesse meio tempo.



Sentamos no sofá, e ficamos um tempo quietos, eu comecei a chorar pra variar, o Léo ficou com as mãos no rosto, me olhando com uma cara de compaixão.



- Tive uma briga feia com meu pai cara. A Vanessa ligou pra lá e disse que eu tinha terminado com ela pra ficar com você...


- Putz!


- Daí meu pai, começou a falar milhões de coisas, e pra mim não ter que discutir este assunto, decidi sair de casa.


- Sei nem o que dizer brother. Arruma suas coisas, vamos lá pra casa.


- Não Léo, prefiro não dar motivos pra que rolem mais comentários e tal. Sem contar que daqui a pouco é seu pai que começa a falar as coisas...


- Rodrigo, meu pai e meu irmão já sabem de tudo.



Fiquei um tempo em silencio, meus olhos fitaram o sofá alaranjado, meus pés começaram a deslizar pelo piso de madeira, o suor havia voltado, meus braços descansavam em minhas pernas abertas.



- Tive que contar pro meu pai, não agüentava mais ter que mentir pra ele.



Quieto eu estava e assim permaneci, não sabia o que dizer, sentimentos estranhos, que eu quase nunca sinto, de repente vinha correndo em direção a minha índole. O Léo entendeu o meu silencio como um “pode continuar”, e foi o que fez.



- Uns dias antes, de a gente viajar pro Sul, eu fui falar com meu pai, entrei na sala dele, e o Caio (irmão do Léo) estava lá, na hora eu hesitei em ter essa conversa, mesmo ele sendo meu irmão mais velho, sei que é mais difícil de entender as coisas, mas mesmo assim eu disse, falei que continuava sendo o mesmo, só que tava apaixonado por você e que nós estávamos namorando.



Eu até tentava falar, mas as palavras simplesmente não vinham, dentro de mim eu sabia que deveria estar feliz, mas isso também não acontecia.



- O Caio como eu previ não levou muito bem, saiu batendo a porta, meu pai abaixou a cabeça, e depois perguntou o que ele podia fazer.



- “O que eu posso fazer Leonardo? Você é maio de idade, trabalha, assume suas responsabilidades, nunca me deu dor de cabeça, é claro que isso não deixa nem um pai feliz, mas o que eu posso fazer? Mas eu só vou te avisar uma coisa, se algum amigo meu vier me contar que te encontrou no calçadão, vestido de mulher e usando peruca, eu juro que te mato.” Eu comecei a rir na hora digo, meu pai riu também.


- “Pode rir, mas eu to falando sério!”.



- Um dia antes da gente partir, o Caio entrou no meu quarto e disse, que nunca ia aceitar isso, mas que ia aprender a conviver, só por que a gente era irmão e não sei mais o que, perguntou quem comia quem, eu disse que a gente ia meter a porrada nele, o clima ficou ameno, mas eu tenho certeza que ele vai sempre soltar alguma piada e tudo o mais.



- Por que você não me contou isso antes?



- A primeira coisa que pensei em fazer quando sai do trabalho foi te ligar, te dar a boa noticia, dizer que nós não precisávamos mais ter medo, que dali pra frente seria tudo mais fácil. Só que depois eu pensei que não seria legal, eu ia acabar te pressionado, e sem querer te influenciar a fazer uma besteira, e sei lá ir te ajudando a conversar com seus pais, aos poucos.



Dei um abraço nem forte no Léo, eu percebi naquele momento, que o amava mais que tudo, me deu uma dor forte no peito, ficamos assim, por um bom tempo.



O Léo dormiu na casa do Ygor aquele dia, na manhã seguinte, tomou café com a gente.




- Eu tinha certeza que você ia dormir aqui Léo.


- Por que Ygor?


- por que tu tem ciúme do Digo né...



O ataque de riso foi geral, o Ygor foi trabalhar, o Léo só volta no dia 31 desse mês, na quarta feira, um dia antes do meu niver, eu voltei pra casa.




Meu pai chegou de carro na casa do Ygor, a gente conversou, e eu acabei indo de colta a meu lar, entrei no quarto minhas coisas estavam todas lá, meu pai deve ter pego na casa da vizinha.


A Claudia me ajudou a dar uma geral no quarto.



Fiquei horas na internet aquela quarta feira, eu tinha certeza que o Léo a meia noite ia me ligar, ou vir aqui em casa, era meu aniversário, ele sempre fazia isso.




Duas horas da manhã e nada do Léo dar sinal de vida, toda hora eu atualizava a caixa de entrada do meu e-mail, ouvia toques inexistentes de telefone, fiquei andando de um lado pro outro, fui até a cozinha, bebi água mesmo sem ter vontade, liguei e desliguei a televisão, voltei pro quarto, tentei ler um livro, acabei pegando no sono...



A quinta feira do dia 12 de março estava linda, eu tinha oficialmente 22 anos, desci as escadas morto, havia dormido mal, uma dor nas costas do cão, peguei uma maça e voltei pro quarto, não tinha ninguém em casa, voltei pro quarto e tomei um banho frio, fiz algumas flexões, ouvi musica alta, escrevi um monte de coisas, sai de casa, dei um role no calçadão, quase que eu entrei no mar, mas não era pra tanto, voltei pra casa, era umas 14:00. não tinha ninguém em casa, nenhuma chamada perdida em meu celular, nenhum SMS, nenhum e-mail, nada...



Comecei a pensar que estava pagando por todos os meus pecados, ( shaushashu), fiz um ovo frito e comi com pão Frances e guaraná Antarctica, 16:00 horas e nem a Cláudia aparecia em casa, pensei em me arrumar e sair, sei lá, dar mais uma volta, ir ao parque lage, correr um pouco, fazer qualquer coisa, menos ficar ali curtindo aquela fossa.



Acabou que não fiz nada disso, subi as escadas e continuei lendo um livro chamado “ Os contos de Beedle o Bardo” é da J.K. Rowlling, eu até já havia lido, mas como não tinha muito o que fazer, decidi encher-me com aquela deliciosa cultura inútil.



As 19:00 horas meu celular toca, olhei pela janela, e lá estava o carro do Léo, fingi que não vi, e atendi o telefone.



- Alô.


- Rodrigo...


-... E ai, ta aonde.


- para de ser seboso, que eu ti vi ai na janela.


Eu ri


- Sabe que eu to boladão com você né?!


- Por que? Eu que to boladão com você!



Será que o Léo tinha esquecido meu niver?



- Hã? Nada Léo, por nada.


- Vai descer ou não vai?


- Vou não!



Escutei de longe o barulho do carro cantando pneus, não entendi nada, fiquei mais bolado ainda, fechei a droga do livro, e não tinha ninguém em casa, será que meu pai decidiu sumir logo no dia do meu aniversario?



Fiquei na sala, deitado no sofá, pensando milhões de coisas, as luzes estavam apagadas, voltei pro quarto, e me arrumei, eu ia dar um role, sei lá ir a lapa, o que eu não queria era ficar ali daquele jeito, quando to acabando de dar um jeito no meu topete com gel, o telefone toca de novo,



- Rodrigo?


- Oi....


- É a Vanessa!


Mudo.


- Eu sei que você deve estar morrendo de ódio de mim, mas eu não agüentei e contei pro seu pai...


- Ta beleza, eu não tenho ódio de você, eu entendo o mal que te fiz...


-... Cara eu gosto tanto de você, mas sei que você e o Léo, combinam, mas tu num imagina como essa sensação é ruim.


- Sei nem o que te dizer.


- Não, precisa falar nada, feliz aniversário!


- Obrigado.


- Posso passar ai pra te dar um abraço?


- Eu to de saída.


- Entendo, vai sair com o Léo?


- Não, vou a lapa, ta afim de ir?


- Pô não vai dar, hoje eu vou sair com meu namorado.


- Ah se ta namorando?


- Uhum...


- legal.


- Mas você vai passar seu niver sozinho?


- fazer o que...


- Se tivesse comigo...


Risos em conjunto.


- Palhaçada, digo, outro dia eu vou ai então.


- Já é Van!



Desliguei e me senti bem, foi legal as coisas terem acabado dessa forma, até percebi uma brecha para sermos amigos pelo menos.



Eram 21:00 quando meu pai chegou, ele Cláudia e Julia dormindo, me deram os parabéns, meu pai e a Cláudia me deram uma camiseta, e trouxeram uns brigadeiros grandões desses que vendem em shopping.



Perguntei onde eles estavam a Cláudia tinha ido à casa de uma prima, e meu pai tava trabalhando.




Fui saindo de casa em direção ao ponto, dei meia volta, eu tinha que saber o que estava havendo com o Léo, chega de dar uma de pirracento, todos me diziam que eu ia acabar perdendo-o, e sem contar que eu não estava em posição de me fazer de bonzinho.



Toquei a campainha algumas vezes, ele veio atender, estava de all-star, uma calça jeans, surrada, sem blusa, entrei, e ele estava assistindo televisão.



- Vai sair?


- Eu ia à lapa.


- Fazer o que lá?


- Comemorar meu aniversário.


- Legal.


- Como assim legal?


- Quem é Deryck?


Fiquei sem reação, sem saber o que dizer...


- Anda, fala quem é Deryck.


- Deryck é o catinha que a gente conheceu no sábado.


- Que a gente conheceu uma ova, que você conheceu.


- É, mas você também o conheceu.


- Não tanto quanto você, pelo menos ele nunca me mandou nenhum e-mail.



Subiu as escadas e voltou com duas folhas, começou a ler os e-mails que troquei com o Deryck.



- Não acredito nisso, Léo... Você leu meus e-mails.


- Para, você também tem a senha de todos os meus e-mails.


- Mas eu nunca entrei em nenhum deles, você que fez questão de me dar só pra ter as minhas.


- Não importa, cara, você tem noção do que você faz? Você tem noção das coisas graves que você faz, e pensa que são coisas normais e aceitáveis. Eu já até sei que você vai começar a soltar milhões de lágrimas de crocodilo, e depois vai ficar mal esperando que eu o console.


Mas hoje vai ser tudo diferente, eu não quero mais ser enganado, sabe cara, hoje faz 7 anos que a gente se conhece, e aos poucos eu percebo que quase não o conheço.



- Eu ia te contar isso tudo amanhã, eu não ia esconder isso de você, pode ter certeza, nesses e-mails não tem nada de mais, são coisas banais.


- Aqui não tem nada de banal, só diz que a noite foi maravilhosa, e você dizendo que tinha adorado conhecê-lo.



- Antes que você pense mil coisas, eu só beijei esse cara, da mesma forma que você fez com a menina lá em Chapecó.



Ele ficou assustado, me olhou com dois olhos de coruja.


- essa é a diferença Léo, eu não comentei com você por que sabia que aquilo não significava nada pra você era tesão apenas. Você pensa que eu não via você saindo de mansinho, eu sofria é claro, mas sabia que se voltaria e que ficaria tudo bem, eu não sou forte, eu me faço de forte.



- Jamais ia comentar isso com você, mas enfim...



- É diferente Rodrigo.


- É, eu sei, no meu caso teve e-mails, no seu não.


Ficamos em silencio por horas, esse foi meu aniversário, estamos juntos, mas a situação não está como antes.



Ultimamente fui bombardeado com uma quantidade imensa de criticas, gostaria de dizer que sou um humano, é claro que entendo que os leitores, ou espectadores, que seja, tem por hábito, para ficar mais fácil o entendimento de uma história, de classificar os personagens da mesma, como mocinhos, e vilões, mas antes de tudo, gostaria de dizer que isso não é uma história, isso é a minha vida que estupidamente tenho a coragem de compartilhar com vocês, não existirá um fim até que eu venha a falecer já li que sou um bom autor de novelas, e que fico guardando o clímax para os próximos capítulos, mas isso não é verdade, eu fico horas aqui escrevendo e mostrando pra vocês, e tentando mostrar pra mim que nada é fácil nessa vida, as histórias de amor acontecem, mas não são contos de fada.


Se eu estou sendo o vilão, ou o mocinho, depende da opinião de cada um.


Como disse sou um ser humano com todas as minhas complexidades, por favor, me entendam!



Obrigado por estarem comigo, em breve trago mais noticias.



* A Claudia é mais uma colaboradora do nossas coisas, Hoje a noite ela entra oficialmente, Seja bem vinda!







8 comentários:

  1. Rodrigo,
    Acoragem do Léo é inspiradora. E ele respeitar sua individualidade, sem pressionar para falar com sua família, foi uma das maiores demonstrações de amor que eu li até agora aqui! Quando a gente ama alguém, e algo como a conversa dele com a família, acontece, o desespero pra compartilhar isso com alguém, é incomensurável!!!!!!!!!!!!!! E ele guardou! Por você,excluisivamente!!! Eu fiquei realmente muito emocionada. Já havia dito, que o relacionamento de vocês estava evoluindo, e assumir paraq a família é um dos passos. Cada qual no seu ritmo, e com sua própria vontade!! Acho que passando essa fase, as coisas dão ma certa estabilizada, pois vocês vão se ver, de outra forma. Sem segredos, sem subterfugios. Curtam essa fase de ser o que quiser, sem se apressarem para um próximo passo.
    A Vida está recomeçando. Leo: Recomecem do zero!!! Rodrigo: Respire essa sensação que é pertencer a alguém, e que alguém pertence a você!!! SEJAM FELIZES, SEM FANTASMAS!!!!
    beijos
    Clau

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  2. Gente! Eu não sei exatamente o que um colaborador faz, mas adorei o convite, e farei meu melhor! Se eu me elpogar demais... é só falar!!!

    beijos
    Clau

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  3. Shakira espera que vc seja mt feliz, mi querido!

    Na vida a gente prova um pouco do doce, do amargo e do ruim.
    Há quem só se lembre dos 2 ultimos, tb qm se prenda ao primeiro por tempo d+.
    Na busca desse equilibrio ela, a vida, acontece. E p ser saudavel é preciso continuar a procura.

    Rodrigo, na minha opinião, e perdoe meu portugues..jajaja..Vc deve, assim como tds devem, se apaixonar um milhão de vezes. Qm sabe pela mesma pessoa. Mas nd de ficar parado, triste, ok?!

    O amor é raro. A vida tambem.

    Besos, Shakira Colombiana Forever :)

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  4. Que graça teria a vida se ela fosse um conto de fadas constante? haihaiahia xD
    O bom da vida está em viver intensamente, de forma responsável, cada momento e nada melhor do que ter pessoas como o Léo para compartilhar isso. Eu sei que em nenhum momento você foi o vilão, apenas agiu impulsivamente, levando em consideração somente os seus sentimentos, mas talvez seja o momento de refletir, ainda mais, sobre isso, porque nem todo mundo consegue visualizar dessa forma. Abraço cara!
    continuarei acompanhando a história da sua vida.

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  5. Ei sempre fiquei esperando este momento na vida de vcs dois!!!

    E q bom q deu tudo certo!!! Tou muito feliiizz por vcs!!!

    E agora oq acontecerá nos próximos episódios rsrssrs!!!

    Bjus!!!

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  6. Dios pero Mi Amigo hasta shakira esta aqui' KKK fico muito feliz por voce cara, Espero que voce possa ser muito feliz na sua vida com o leo'um Grande abraco' Esse e o melhor blog Que eu acompanhei em toda minha vida'
    beijos
    tudo de bom'

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  7. parabéns pelo blog! Liseu topico e achei o link... vou acompanha-lo e espero poder aconselha-lo ^^
    bjs

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  8. (Comentando só agora...)
    Nossa, a história de vocês é muito linda! Eu desejo realmente que vocês sejam muito felizes juntos!
    O Léo vem provando seu amor cada vez mais, hein...
    To esperando mais novidades ^^
    Até mais!

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